Mais de 83% dos sites portugueses não cumprem requisitos legais
Ter Out 02, 2012 10:33 am
Os números constam no Email Marketing Book, cuja primeira edição acaba de sair em Portugal. O estudo, realizado pela Email-Brokers, tem por base os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) e da ACEPI, e ainda a «análise manual» de 417 mil sites sediados em Portugal (o estudo iniciou-se há três anos e só terminou há cerca de um mês).
«O estudo concluiu que dos 417 mil sites há 307 mil que assumem funções profissionais. Destes 307 mil sites que são geridos por profissionais e empresas, há 83% que não cumprem os requisitos legais», explica Joel Machado, diretor geral da Email-Brokers em Portugal, quando inquirido pela Exame Informática.
Segundo a análise da Email-Brokers, muitos dos sites analisados falham no cumprimento dos requisitos legais por omitirem informação sobre a morada, contactos para clientes, designação social ou política de tratamento de dados e privacidade. «As empresas portuguesas ainda não deram conta do potencial dos sites que criaram. Hoje, um site ainda é encarado como um gadget em vez de ser visto como uma montra», atenta o responsável da Email-Brokers.
Mais de metade dos sites sem atualização
Entre as lacunas que contribuem para perda de credibilidade, o responsável da Email-Brokers destaca mais um número e um fator negativo para a competitividade: «67% dos sites portugueses não são atualizados há mais de um ano» e «grande parte dos 1600 milhões de euros que os portugueses gastaram no comércio eletrónico durante 2011 acaba por ir parar ao estrangeiro, porque apenas uma pequena minoria dos sites portugueses tem plataformas de pagamento eletrónico».
Para fomentar a credibilidade do comércio eletrónico e aumentar o peso que as compras na Internet têm no PIB português, Joel Machado propõe uma alteração nos regulamentos de registo de endereços em no domínio .pt, que está liberalizado desde maio: «Só empresas sedeadas em Portugal ou que têm delegações no País deveriam poder registar endereços em .pt. Com esta medida, evitava-se situações em que empresas estrangeiras se fazem passar por portuguesas para facilitar a venda de produtos» .
Apesar de ter um impacto inferior a 2% do PIB, o comércio eletrónico tem vindo a registar cada vez maior adesão do portugueses: em 2010 o mercado nacional contava com 7.000 sites de comércio eletrónico; em 2012 passaram a ser de 17.000. O que reflete um crescimento de
Os investigadores desta empresa de marketing digital, que acaba de abrir uma delegação em Portugal, limitaram o estudo a sites sediados no território continental que estão alojados em .pt., .com, e .org.. O que deverá totalizar mais de 90% dos sites criados no País, estimam os peritos.
Fonte: Exame informática
«O estudo concluiu que dos 417 mil sites há 307 mil que assumem funções profissionais. Destes 307 mil sites que são geridos por profissionais e empresas, há 83% que não cumprem os requisitos legais», explica Joel Machado, diretor geral da Email-Brokers em Portugal, quando inquirido pela Exame Informática.
Segundo a análise da Email-Brokers, muitos dos sites analisados falham no cumprimento dos requisitos legais por omitirem informação sobre a morada, contactos para clientes, designação social ou política de tratamento de dados e privacidade. «As empresas portuguesas ainda não deram conta do potencial dos sites que criaram. Hoje, um site ainda é encarado como um gadget em vez de ser visto como uma montra», atenta o responsável da Email-Brokers.
Mais de metade dos sites sem atualização
Entre as lacunas que contribuem para perda de credibilidade, o responsável da Email-Brokers destaca mais um número e um fator negativo para a competitividade: «67% dos sites portugueses não são atualizados há mais de um ano» e «grande parte dos 1600 milhões de euros que os portugueses gastaram no comércio eletrónico durante 2011 acaba por ir parar ao estrangeiro, porque apenas uma pequena minoria dos sites portugueses tem plataformas de pagamento eletrónico».
Para fomentar a credibilidade do comércio eletrónico e aumentar o peso que as compras na Internet têm no PIB português, Joel Machado propõe uma alteração nos regulamentos de registo de endereços em no domínio .pt, que está liberalizado desde maio: «Só empresas sedeadas em Portugal ou que têm delegações no País deveriam poder registar endereços em .pt. Com esta medida, evitava-se situações em que empresas estrangeiras se fazem passar por portuguesas para facilitar a venda de produtos» .
Apesar de ter um impacto inferior a 2% do PIB, o comércio eletrónico tem vindo a registar cada vez maior adesão do portugueses: em 2010 o mercado nacional contava com 7.000 sites de comércio eletrónico; em 2012 passaram a ser de 17.000. O que reflete um crescimento de
Os investigadores desta empresa de marketing digital, que acaba de abrir uma delegação em Portugal, limitaram o estudo a sites sediados no território continental que estão alojados em .pt., .com, e .org.. O que deverá totalizar mais de 90% dos sites criados no País, estimam os peritos.
Fonte: Exame informática
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