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Universidade de Coimbra: criado robô que corrige malformações faciais
Ter Jan 22, 2013 4:45 pm
Investigadores da Universidade de Coimbra criaram um micro-robô que não só corrige malformações faciais como ainda pode ser programado à distância, através de instruções enviadas por redes sem fios.
Imagine a seguinte situação: uma pessoa que colocou um Distrator Mandibular Robotizado para corrigir as pequenas dimensões do queixo precisa de proceder a uma afinação no dispositivo que corrige a malformação facial; o médico, que está sedeado em Coimbra, analisa o caso e, no computador, procede às devidas alterações, com o envio de instruções que chegam ao Distrator Mandibular Robotizado, que se encontra incorporado nos dentes do paciente que pode estar em Faro ou Bragança.
Será este um episódio futurista? Investigadores das Faculdades de Medicina e de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (UC), que criaram Distrator Mandibular Robotizado, estão apostados em mostrar que o futuro pode chegar um pouco mais cedo do que o esperado, com a implantação dos primeiros micro-robôs em humanos até ao final de 2013.
Segundo um comunicado da Universidade de Coimbra, já foi solicitado o registo de patente, com o objetivo de acautelar o potencial de negócio que este micro-robô que é comparado a um parafuso poderá trazer no futuro. Num texto divulgado pela Universidade de Coimbra, os investigadores Francisco do Vale, Francisco Caramelo, Germano Veiga e Miguel Amaral recordam que o micro-robô que é colocado nos dentes (e não na maxila) permite acelerar os tratamentos clínico dados a quem sofre malformações faciais e não tem efeitos secundários.
«Atualmente, o tratamento obriga a internamento hospitalar para a realização de duas cirurgias delicadas, sob anestesia geral, para a colocação e remoção dos dispositivos; um período incapacitante longo; a monitorização médica duas vezes ao dia; e os riscos inerentes à intervenção, como, por exemplo, a lesão de algumas estruturas nervosas da face», explicam os investigadores da Universidade de Coimbra.
A solução desenvolvida nos laboratórios de Coimbra assenta numa tecnologia pouco invasiva que, além de dispensar anestesia geral, tem ainda a autonomia suficiente para para produzir a distração óssea do maxilar. Deste modo, os paciente não têm sequer de ser internados, nem ficar de baixa durante longos períodos – as duas razões que, atualmente, levam a maioria dos pacientes a desistir de fazer uma intervenção cirúrgica que permita corrigir deficiências da função mastigatória e o efeito estético produzido pelo queixo pequeno.
Além da facilidade de implantação, o micro-robô tem ainda uma característica diferenciadora: está equipado para se conectar a redes sem fios. O que permite que qualquer médico analise remotamente a situação clínica de um paciente e proceda às devidas afinações.
Fonte: Exame Informatica
Imagine a seguinte situação: uma pessoa que colocou um Distrator Mandibular Robotizado para corrigir as pequenas dimensões do queixo precisa de proceder a uma afinação no dispositivo que corrige a malformação facial; o médico, que está sedeado em Coimbra, analisa o caso e, no computador, procede às devidas alterações, com o envio de instruções que chegam ao Distrator Mandibular Robotizado, que se encontra incorporado nos dentes do paciente que pode estar em Faro ou Bragança.
Será este um episódio futurista? Investigadores das Faculdades de Medicina e de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (UC), que criaram Distrator Mandibular Robotizado, estão apostados em mostrar que o futuro pode chegar um pouco mais cedo do que o esperado, com a implantação dos primeiros micro-robôs em humanos até ao final de 2013.
Segundo um comunicado da Universidade de Coimbra, já foi solicitado o registo de patente, com o objetivo de acautelar o potencial de negócio que este micro-robô que é comparado a um parafuso poderá trazer no futuro. Num texto divulgado pela Universidade de Coimbra, os investigadores Francisco do Vale, Francisco Caramelo, Germano Veiga e Miguel Amaral recordam que o micro-robô que é colocado nos dentes (e não na maxila) permite acelerar os tratamentos clínico dados a quem sofre malformações faciais e não tem efeitos secundários.
«Atualmente, o tratamento obriga a internamento hospitalar para a realização de duas cirurgias delicadas, sob anestesia geral, para a colocação e remoção dos dispositivos; um período incapacitante longo; a monitorização médica duas vezes ao dia; e os riscos inerentes à intervenção, como, por exemplo, a lesão de algumas estruturas nervosas da face», explicam os investigadores da Universidade de Coimbra.
A solução desenvolvida nos laboratórios de Coimbra assenta numa tecnologia pouco invasiva que, além de dispensar anestesia geral, tem ainda a autonomia suficiente para para produzir a distração óssea do maxilar. Deste modo, os paciente não têm sequer de ser internados, nem ficar de baixa durante longos períodos – as duas razões que, atualmente, levam a maioria dos pacientes a desistir de fazer uma intervenção cirúrgica que permita corrigir deficiências da função mastigatória e o efeito estético produzido pelo queixo pequeno.
Além da facilidade de implantação, o micro-robô tem ainda uma característica diferenciadora: está equipado para se conectar a redes sem fios. O que permite que qualquer médico analise remotamente a situação clínica de um paciente e proceda às devidas afinações.
Fonte: Exame Informatica
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